A Páscoa do Senhor – Parte 2

Josué 5:9  Disse mais o SENHOR a Josué: Hoje retirei de sobre vós o opróbrio do Egito; por isso o nome daquele lugar se chamou Gilgal, até ao dia de hoje.

10  Estando, pois, os filhos de Israel acampados em Gilgal, celebraram a páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó.

11  E, ao outro dia depois da páscoa, nesse mesmo dia, comeram, do fruto da terra, pães ázimos e espigas tostadas.

12  E cessou o maná no dia seguinte, depois que comeram do fruto da terra, e os filhos de Israel não tiveram mais maná; porém, no mesmo ano comeram dos frutos da terra de Canaã.

Esta páscoa, de certa forma também foi a primeira, pois o povo hebreu, havia acabado de chegar a entrada da terra prometida, após 40 anos no deserto (v6), mas Deus cumpriu sua promessa, e lá estava o povo, sob a liderança de Josué, comemorando a páscoa, como antes no Egito, mas de forma diferente, celebrando a páscoa da felicidade de estarem libertos: v5 ” Disse mais o SENHOR a Josué: Hoje retirei de sobre vós o opróbrio do Egito”, Deus havia feito sua obra redentora a seu povo, havia consolidado sua promessa, e mostrado mais uma vez que Ele é o Senhor.

Esta páscoa, foi celebrada de forma diferente, eles comeram e compartilharam “do fruto da terra, pães ázimos e espigas tostadas”, o fruto da terra, eles estavam vagando pelo deserto, apenas se alimentando de maná, que Deus provera a eles, pois no deserto não havia outra maneira de se alimentar toda uma nação, mas nesta primeira páscoa, eles compartilharam o fruto da terra, e também pães azimos, para que não se esquecessem da humildade que deveriam ter frente a benignidade de Deus que os mantivera vivos e com saúde até ali, e espigas tostadas, de trigo, ou milho, que representavam a vitória sobre toda a adversidade que passamos.

Esta páscoa, tem um significado impar, mostrando que Deus sempre cumpre suas promessas, mesmo que caminhemos por um deserto infrutífero, ao final, quando chegarmos a nossa terra prometida, nos serviremos de toda sorte de frutos espirituais e celestiais, que Deus tem preparado para o fim de nossa jornada.

Hoje, temos que nos lembrar que mesmo no deserto, Deus não nos deixará faltar alimento, ou seja, sua palavra que nos fortalece durante a tribulação, e que no final, seremos fartos e compartilharemos com nossos irmãos as doces dádivas celestiais.

Que Deus nos abençoe, e que sua palavra sempre nos mantenha vivos e confiantes em Suas promessas, que são fiéis e verdadeiras.

Mateus 4:4
Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

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